quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Preconceito Musical

No Brasil, a palavra pagode passou a denominar também um tipo de festa "com comida e bebida, de caráter íntimo". Em qualquer festa que se preze, porém, não pode faltar música alegre, e aí, naturalmente, entra o samba. Foi assim que se fez do pagode uma das mais fortes tradições dos subúrbios do Rio de Janeiro. Um quintal guarnecido pela sombra das árvores, algumas caixas de cerveja, uns quitutes, um cavaquinho ali, mesinhas para se batucar... está formado o cenário para que os versadores e instrumentistas mostrem sua categoria, o público samba animado e a tarde entre pela noite e a noite pela madrugada.
Hoje no século XXI o cenário ainda é o mesmo, mas como uma adepta ao samba e ao pagode, às vezes me pego indignada com o preconceito que ainda existe sobre este estilo musical.
Pessoas que negam suas raízes e preferem elogiar outros estilos musicais que às vezes nem mesmo entendem o que esta sendo dito.
Procurando comunidades no Orkut, encontrei mais de 1000 comunidades relacioanadas a pessoas que não gostam de pagode, enquanto somente um pouco mais de 500 eram relacionadas a pessoas que gostam do samba.
Não posso deixar de citar que hoje o estilo já e bem mais aceito, mas ainda sofre muito preconceito.
Conhecido como um ritmo dos pobres e dos subúrbios, hoje o samba e o pagode já atingi parte da classe media e um pouco da classe media alta, como são chamados os pagode de Elite, conquistados pelos Grupo Jeito Moleque e Inimigos da HP por exemplo.
Sem deixar de falar de Zeca Pagodinho, Alcione, Leci Brandão e tantos outros que ao decorrer de décadas, “não deixam o samba morrer” como diz a musica. Bom, acho que se todos os brasileiros, tentassem ao menos entender, ou então tentar pelo ao menos aceitar, iriam conhecer um ritmo que traz alegria e

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