“Festa estranha com gente esquisita”, trecho da música Eduardo e Mônica do Legião Urbana, define bem o que é são Paulo. Para qualquer lado que se olhe, depara-se com pessoas estranhas, isoladas umas das outras, vivendo no mesmo ambiente, porém em mundos completamente diferente. Falta amor ao próximo, falta compaixão, falta cumplicidade e sobra ignorância.
Os humanos que sobrevivem na maior cidade do Brasil não sabem o que é conversar com o outro que senta-se ao lado no banco do ônibus. Uma insensibilidade constante e aparente. De onde será que essas pessoas vêm? Qual o segredo que carregam consigo? Perguntas como estas são freqüentes para quem visita São Paulo.
Dentro desse universo chamado “Cidade Grande”, vivem pessoas com experiências de vidas incríveis. Em apenas quatro dias de visita a capital do estado, tive a oportunidade de conversar com alguns poucos moradores e participar do cotidiano delas. Pude perceber uma grande diferença no modo de vida dessas pessoas, principalmente o tempo de descanso que elas tem.
Acordam as 5 horas da manhã para ficarem entre uma e duas horas dentro de ônibus, metrô ou trem, o mesmo trajeto é feito na volta para casa após o trabalho, com isso o pouco tempo que passam em casa não é suficiente para descansarem, só esse fato já explica muito o motivo do estresse dos moradores de São Paulo.
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